sábado, 11 de janeiro de 2014

Eu vi: FROZEN



Como as atribuições de pai invariavelmente se sobrepõe aos gostos pessoais, nos últimos quatro anos quase todas as minhas (poucas) idas a um cinema foram para assistir a desenhos animados. A atração da vez foi “Frozen”.

Para os felizes pais e mães de crianças que já conseguem ficar paradas e atentas à tela por mais de noventa minutos, o que no caso do Felipe só aconteceu a partir dos três anos, é programa obrigatório. Muito divertido para a criança, e um passatempo honesto para os adultos, a menos que você seja um ranzinza que sempre busca o sentido na vida numa tela de cinema e tenha aversão a desenhos animados e a roteiros fáceis.

A história segue direitinho o manual da Disney: princesas, um herói relutante que ajuda as princesas, antagonistas caricatos, coadjuvantes engraçadinhos, e as musiquinhas. Não aprecio muito histórias contadas por meio de canções, e as desse filme são particularmente impregnantes (com o “bônus” extra de que eu precisei assistir dublado), mas elas tem a importante função de manter a atenção dos traquinas. Pelo menos, toda vez em que eu achava que o Felipe estava a ponto de dar uma cochilada, vinha uma musiquinha e ele se esticava todo na poltrona, só faltava sair cantando e dançando. A trama é simples o suficiente para que uma criança consiga acompanhar, sem ser tola ao ponto de aborrecer um adulto. Tem até umas reviravoltas, e as soluções tolinhas do roteiro são perfeitamente aceitáveis, se considerarmos que se trata de uma obra voltada para o público infantil e pré-adolescente.

Em resumo, se tem filhos na idade correta, leve-os. Se não tem crianças pra levar, mas gosta de desenhos animados, também pode ir tranquilo. Classificando de um a dez, eu cravaria um oito. Mas o Felipe achou nota dez, e no fim das contas, isso que é o mais importante.

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